Juventude unida em volta do saber

Pré-Sapiente

domingo, 7 de agosto de 2016

As Aventuras Com a Fada Madrinha_#15DiasdeEscrita_Parte2


Tudo acontecia bem no centro da cidade, por volta das 18horas, ela ia beber alguns goles de poesia na união dos escritores. Coincidência. Era por lá aonde eu ia até ela aparecer. Vamos fazer poesia com nossos corpos madrinha, falei na desportiva, nada sério. Queres? Perguntou sorrindo…

Quem não ia querer, respondi com uma palmada disfarçada de brincadeira bem na sua bumba.
Safado, falou sorrindo. De mãos dadas caminhandávamos até ao largo das Heroínas, o ponteiro do relógio apontava na hora 20 enquanto meu ponteiro apontava meio-dia, eu não compreendia. Ui… ela exclamou enquanto acariciava meu mastro.

Coloquei-a encostada bem nas estátuas das heroínas
Sem mais volta, saboreei seus lábios enquanto minha mão acariciava aquela bunda Cabindiana excitante...

Nos demos tantas vezes que perdemos o curso normal das horas, era uma aventura tremenda, nunca antes feita por mim nem por ela... Sorrisos doidos, palmadas excitantes, acompanhavam-nos naquele anoitecer da noite

Quando demos por nós, estávamos deitados juntinhos naquele acento que o pequeno largo oferecia. O fluxo dos carros que por nós passavam era cada vez maior, quando despertamo-nos... surpresa... O dia já era dia e as pessoas caminhandavam frequentemente por onde estávamos. 

Pusemo-nos rapidamente em pé como se nada tivesse acontecido.

-Até um dia Fada-Madrinha -despedi sorrindo enquanto passava a estrada
-Até um dia Bonitão respondeu sorrindo

Não acredito! Exclamei
Só pode ser um sonho. Aliás ninguém acreditaria no que aconteceu. Essa mulher mal à conheço. Santo Deus! Parece que bem antes dos nossos olhos trocarem alguns dispersos olhares, antes mesmo dos nossos corpos incondicionalmente trocarem alguns abraços, Longe daquela maluca aventura, sinto que já a conheci de algum lado

De onde? Exclamei!
Andava sorrindo, pensando nas tantas vezes que jogamos orgasmos fora, loucura total. Parecia uma ficção dos meus tempos de eros,
-Eu que escrevia versos doidos e a aventuras eróticas impossível de acontecer, hoje fui pegado por um dos meus personagens. 

Não acredito, pensava comigo mesmo enquanto caminhava pra casa…

Quem era aquela mulher? Mais uma vez a sensação de que já a conheço de algum lado voltou a incomodar. 

Aguardem a proxima parte

Kambuale Kassinda

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